Comissão de Saúde fiscaliza estrutura e atendimento do SER em Joinville
-
Foto: Mauro Schlieck / CVJ -
Vereadores e representantes da justiça visitam serviço especializado em reabilitação após reclamações de usuários
Na esteira de reclamações dos usuários, vereadores da Comissão de Saúde de Joinville realizaram uma inspeção nesta quinta-feira (23) na estrutura e no atendimento do Serviço Especializado em Reabilitação (SER) do bairro Adhemar Garcia. A visita contou com a presença do presidente da comissão, Brandel Junior (PL), do secretário Claudio Aragão (MDB) e do vereador Cleiton Profeta (PL), acompanhados pelo promotor de Justiça Felipe Schmidt e pela presidente do Conselho Municipal de Saúde, Cleia Aparecida Clemente Giosole.
Recebidos pelo coordenador do SER, André Paulo Klamt, o grupo constatou diversas deficiências na unidade, responsável pelo tratamento e reabilitação de crianças e adultos com deficiência física. Uma das principais questões levantadas foi a falta de servidores e a demanda reprimida por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, cuja contratação solicitada ainda não foi atendida.
Klamt, ao ser questionado sobre a qualidade do atendimento do SER, atribuiu uma nota entre seis ou sete. Além disso, a comitiva constatou que a piscina destinada à hidroterapia está fechada desde 2021, devido à ausência de uma empresa responsável pela manutenção dos equipamentos e de um engenheiro químico para garantir a qualidade da água.
Diante dessa situação, o vereador Brandel Junior sugeriu possíveis soluções, como parcerias com empresas para a manutenção da piscina ou cooperação com a Companhia Águas de Joinville. A Comissão de Saúde pretende enviar um ofício ao SER solicitando explicações sobre a situação, com cópia para o Ministério Público, que iniciou um procedimento sobre o caso.
A história do SER remonta a 2005, quando a Associação para Reabilitação da Criança Deficiente (ARCD) foi criada para gerenciar a construção da unidade, financiada por recursos da campanha Teleton. Em 2017, após questionamentos do Tribunal de Contas do Estado sobre a movimentação de verbas, a gestão passou para o poder público devido à insuficiência de recursos.
Deixe seu comentário